segunda-feira, 22 de agosto de 2016

PROJETO FINALIZADO

A maquete foi finalizada dentro do prazo estipulado anteriormente pela equipe. Durante essa semana (22/08 à 25/08), o grupo reservou esse período para ensaiar a apresentação final diante da banca, no dia 26/08, dando assim, o final do projeto.
O projeto será apresentado em slides e um vídeo com toda a progressão do respectivo projeto. Abaixo, segue algumas fotos referente a maquete finalizada com todo o esquema de esgoto pronto.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

FINALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DO PROTÓTIPO

                     No ultimo final de semana (13/08/16), o grupo se reuniu para a conclusão da casa e do sistema de tratamento de esgoto. Durante esse processo, podemos finalizar a maquete, que foi iniciada na semana anterior (ver ultima postagem).
                   Durante esse processo, o grupo utilizou os seguintes materiais:


- Tinta verde (grama)
- Tinta marrom (solo)
- Tinta preta (sumidouro)
- Tinta amarela (garagem)
- Tinta cinza ( rua)
- Tinta branca (paredes,varanda e pequenos detalhes)
- Pincel

Paredes da casa em construção e abertura dos sumidouros.

Processo de pintura da casa e ambientes externos.
Maquete com a pintura finalizada e com o detalhe da representação dos sumidouros.


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

INÍCIO DA CONSTRUÇÃO

     Após pesquisas, cálculos e planejamento, finalmente começamos nesse último final de semana (06/08) a construção do sistema de tratamento doméstico em miniatura (maquete). Todas as peças estão sendo feitas em escala 1:50, e de início podemos listar os principais materiais que utilizamos até agora:

- Placa de isopor
- Papel panamá
- Papelão
- Cola branca e cola quente

     Seguem algumas imagens dos trabalhos manuais:


Colagem das paredes da casa

É preciso cautela para não errar nenhum posicionamento das peças

Peças sendo cortadas do papel panamá


Mais informações e fotos do projeto na próxima postagem.

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO

     Como vocês já sabem, o nosso projeto consiste na construção, em escala reduzida, de um sistema de tratamento doméstico constituído de tanque séptico, e de tratamento complementar e disposição final, constituído de sumidouros. Mas na realidade o que são esses componentes do sistema? Pra que servem? Como funcionam estas unidades de tratamento? Essa postagem vai fornecer um melhor entendimento do como tudo ocorre:



     CAIXA DE GORDURA - É geralmente feita de PVC, embora possa ser confeccionada com outros materiais. É instalada do lado de fora das casas e, basicamente, toda a gordura da pia e da máquina de lavar louça desce junto com a água para o equipamento, que a retém na forma de blocos e garante que somente a água seja destinada à rede de esgoto. É a primeira etapa no processo de tratamento.

Caixa de gordura



     TANQUE SÉPTICO - São unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. Essa unidade funciona da seguinte maneira: O esgoto in natura deve ser lançado em um tanque ou em uma fossa para que, com o menor fluxo da água, a parte sólida possa se depositar, liberando a parte líquida. Uma vez feito isso, bactérias anaeróbias agem sobre a parte sólida do esgoto decompondo-o. Esta decomposição é importante pois torna o esgoto residual com menor quantidade de matéria orgânica, pois a fossa remove cerca de 40 % da demanda biológica de oxigênio e o mesmo agora pode ser lançado de volta à natureza, com um menor prejuízo.

Tanque séptico



     SUMIDOURO - Os sumidouros consistem em escavações, prismáticas ou cilíndricas, tendo como revestimento  de sua parede tijolos, pedras ou outros materiais. A disposição desses materiais deve ser tal que permita fácil infiltração do líquido no terreno. A função  dessa unidade é receber os afluentes  e permitir a sua infiltração no solo. É indispensável  a preservação da qualidade da água do lençol freático próximo ao sumidouro.


Sumidouro


     Sistemas de tratamento também possuem outros componentes, como caixas de passagem e inspeção, que também recebem o que vem dos banheiros e lavanderias, reunindo todo o esgoto produzido na casa. Os sistemas também possuem filtros biológicos, que podem estar separados ou integrados ao sumidouro. No final das contas essa é uma visão geral de como é um sistema:





 






domingo, 24 de julho de 2016

RELATÓRIO INTERMEDIÁRIO

     Nesse fim de semana entregamos para nossa orientadora, professora Denise das Dores Nascimento Oliveira, o nosso relatório intermediário, que contém mais informações detalhadas sobre o desenvolver do nosso projeto. O relatório conta com detalhes do teste tátil visual, do de percolação do solo, cálculos feitos a partir dos testes para a definição do raio do sumidouro que será usado, dentre outras coisas. Aqui agora serão mostradas algumas partes do relatório intermediário:



As Características da Edificação Escolhida:


     O tipo de Edificação escolhida é uma Residência Unifamiliar de Padrão alto situada no Bairro de Jaguaribe na Rua Professor Almir Tourinho,  Salvador. A população que reside na casa é de 2 pessoas mais uma empregada doméstica, com população máxima de até 9 pessoas, sendo que tem 4 quartos e uma dependência de empregado. O terreno possui aproximadamente 46,07% de área permeável e 53,96% de área impermeável.





Mapa de Localização e Características Geográficas da Área da Edificação Escolhida:


Figura 2 - Representação dos aspectos do relevo feito no programa ArcMap


Figura 3 - Representação dos aspectos do solo feito no programa ArcMap



Figura 4 - Representação dos aspectos geologicos  feito no programa ArcMap


Figura 5 - Representação dos aspectos da vegetação feito no programa ArcMap




     
     A partir da figura 6, obtivemos uma estimativa do local onde a casa se encontra no mapa. A casa está sendo representada pelo ponto preto, próximo ao Parque Metropolitano de Pituaçu. Com isso, a partir da figura 2, concluímos que a construção está localizada sobre o terreno cujo o relevo é de Mares de Morro. A partir da figura 3, concluímos que construção está localizada sobre o terreno cujo o solo é do tipo Latossolo Vermelho Amarelo. A partir da figura 4, concluímos que construção está localizada sobre o terreno cujo a geologia é Depósitos de Areia. Depósitos de Argila. A partir da figura 5, concluímos que construção está localizada sobre a vegetação de Área Urbana.

     Tanto o teste de percolação do solo quanto o teste tátil visual já foram comentados e explicados anteriormente, só darem uma olhada nas postagens anteriores.

     Mais informações sobre o projeto nas próximas postagens.


#TubulõesTeam1













sábado, 16 de julho de 2016

TESTE TÁTIL VISUAL

     A identificação tátil visual é feita através do manuseio do solo para ver a sua reação. Essa técnica se 
baseia em alguns testes de classificação:

     Tato: Textura é feita por estimativa, esfrega-se o solo na mão. As areias são ásperas, as argilas parecem com um pó quando secas e um sabão quando úmidas.
     Plasticidade: Moldar bolinhas ou cilindros de solo úmido. As argilas são moldáveis enquanto as areias e siltes não são moldáveis.
     Resistência do Solo: As argilas são resistentes a pressão dos dedos enquanto areias e siltes não são.
     Dispersão em Água: Misturar um porção de solo seco com água e agitar. As areias se depositam rapidamente, enquanto que as argilas turvam a suspensão e demoram para sedimentar.
     Impregnação: Esfregar uma pequena quantidade de solo úmido na palma das mãos. Colocar a mão em água corrente e observar a facilidade com que a palma da mão fica limpa. Solos finos se impregnam e não saem da mão com facilidade.
     Dilatância: O solo deve ser colocado sobre a palma de uma das mãos e distribuído uniformemente sobre ela, de modo que não apareça uma lâmina d'água. Uma mão deve bater-se na outra horizontalmente repetidas vezes. As argilas dificilmente se aparece a lamina d'água enquanto nas areias aparece facilmente.

     Fizemos os 6 testes e os resultados obtidos estão descritos abaixo:

     Tato - Ao esfregarmos na mão parte da amostra de solo, esta ficou impregnada e deixando a mão com uma coloração alaranjada.
     Plasticidade - Ao moldar a bolinha com a amostra do solo úmido, a bolinha foi moldada.
     Resistência do Solo - O solo resistiu a pressão dos dedos.
     Dispersão em água- A água ficou turva e demorou bastante tempo para se sedimentar.
     Impregnação - O solo impregnou na mão e não saiu com facilidade em água corrente.
     Dilatância - Não apareceu lamina de água na hora do teste.

     De acordo com os nossos testes chegamos a conclusão que o solo é predominante argiloso, e usaremos os dados obtidos deste solo para o decorrer do projeto.

     As argilas são caracterizadas por terem grãos com diâmetro inferior a 0,002 mm e pela sua plasticidade marcante ( capacidade de se deformar sem apresentar variações volumétricas) e elevada resistência quando seca.

Figura 1 - Amostra de solo utilizada.
Figura 2  - Teste de dispersão em água do solo utilizado
Figura 3 - Teste de Dilatância do solo.



domingo, 10 de julho de 2016

ENSAIO DE PERCOLAÇÃO DO SOLO

     Nesse final de semana realizamos o teste de percolação do solo referencia para a construção do nosso sistema de tratamento de esgoto doméstico.

     O ensaio para estimar a capacidade de percolação deve ser feito cuidadosamente, tendo em mente que conforme o modo de execução pode resultar em valores bastante distintos para um mesmo tipo de solo. Ele deve ser precedido de uma etapa preliminar para simular a condição de solo saturado (condição crítica no sistema de absorção). Apesar da imprecisão, este ensaio é o mais simples que se conhece e, desde que seja utilizado em conjunto com os ensaios de tato e visual do solo, pode ser instrumento útil para avaliação da capacidade de infiltração do solo.

Para o ensaio utilizamos:

     - Relógio;
     - Cronômetro;
     - Ferramenta para escavar o solo (pá, trado, enxada);
     - Régua
     - Água em abundância.

Os procedimentos foram:

     a) Escolhemos três pontos do terreno próximos ao local onde será lançado o efluente;
     b) Em cada ponto escavamos uma cova quadrada de 0,30 m de lado e 0,35 m de profundidade;
     c) Raspamos as laterais e o fundo da cova, de modo que a superfície ficasse regular;
     d) Retiramos os materiais soltos no fundo da cova e cobrimos o fundo com cerca de 0,05 m de brita nº 1;
     e) No 1º dia de ensaio manter as covas cheias de água durante 4 horas. Esta constitui uma etapa preliminar para saturação do solo;
     f) Se toda a água inicialmente colocada infiltrasse no solo dentro de 10 min, podíamos começar o ensaio imediatamente;
     g) Caso não ocorresse o disposto na letra f), no dia seguinte, encheríamos as covas com água e aguardaríamos que se infiltrasse totalmente;
     h) Em seguida enchemos novamente as covas até uma altura de 0,15 m e cronometramos o tempo de rebaixamento de 0,15 para 0,14 m;
     i) Quando este rebaixamento se dava em menos de 3 minutos, refazíamos o ensaio 5 vezes, adotando a 5ª medição;
     j) Com os tempos obtidos em cada cova, obtemos os coeficientes de infiltração do solo em l/m².dia, na curva apresentada na figura:

     k) Adotamos o menor dos coeficientes determinados nos ensaios.

     O ensaio foi realizado com sucesso no primeiro dia, não tivemos que retornar no outro dia, ss dias chuvosos na cidade ajudaram a saturar o solo com antecedência. Coletamos os dados e estamos os processando para o desenvolver do projeto. Seguem agora algumas imagens da equipe realizando o ensaio:

Foto 2: Dia visivelmente nublado, um dos chuvosos da semana.
                                               Foto 3: Escavação dos pontos de ensaio                                                       Foto 4: Gabarito dos buracos


                                                    Foto 5: Britas 1 sendo depositadas

Foto 6: Situação do buraco durante a colocada e retirada de água

     Como dito anteriormente, o ensaio foi realizado com sucesso. Com isso estamos desenvolvendo o nosso projeto cada vez mais.

     Mais informações e atualização na próxima postagem.